Tentar-se-á transmitir alguma informação que permite compreender alguns dos cenários que potenciam as condensações interiores.
Quantidade de vapor de água (gr) contida no ar (Kg de ar seco) - [gr/Kg ar]
Relação entre vapor de água existente e quantidade máxima que poderá conter à mesma temperatura - [%].
Normalmente é a humidade relativa que se costuma usar como valor de referência.
Vamos recorrer a um gráfico psicométrico para compreender a relação entre a temperatura interior, a humidade relativa [%] e a humidade absoluta.
No eixo horizontal a vermelho teremos a temperatura ambiente; no eixo vertical a azul a quantidade de água por Kg de ar seco e, finalmente no corpo do gráfico as várias linhas (curvas) de humidade relativa. Escolhendo a temperatura e aferindo o ponto na intercepção com a curva da humidade, obter-se-á o ponto que corresponderá à direita no eixo vertical os valores a verificar.
Simulando para o interior
Simulando para o exterior
NOTA: é importante garantir que nos locais de produção de vapor de água existe uma eficiente ventilação, diminuindo assim a necessidade de ventilação nos restantes locais.
> Temperatura interior: 20ºC
> Humidade relativa interior: 75%
> Humidade absoluta: 11,1 gr(H2O)/Kg ar seco
> Temperatura de condensação: 15,5ºC
> Temperatura interior: 5ºC
> Humidade relativa interior: 90%
> Humidade absoluta: 4,9 gr(H2O)/Kg ar seco
Dependendo da solução de ventilação facilmente se compreende que introduzindo ar novo (com menor humidade absoluta) irá baixar a humidade absoluta interior em função da taxa de renovação.
As soluções de ventilação descentralizada GHOST permitem realizar a ventilação com uma unidade até 60m3/h e com uma recuperação de energia até 93%. Pode ver mais informação AQUI.